O pólen
Algodão límpido no azul?...
Aqui, à distância, vejo pólen.
Que contemplativa sabedoria!
Enquanto gira, sobe flutuando.
Convence, inspira e seu reflexo
É cativante pela firmeza da leveza.
Sonhador nesses seus movimentos,
Encoraja-se naquele sopro invisível.
A borboleta, tão hábil, encontra-o,
Esmera-se em serenidade tranquila.
É energética, afortunada de sentidos!
Preenchida com luzes branquíssimas.
Ultrapassa o pólen, quase sem lhe tocar
Mostra-lhe aquele seu desejo de liberdade
Conquistado nesta subtil manhã de elegância .
G.L.
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