A água do regato duplicou.
A noite relampejante. Foi de enchente.
A água do regato duplicou. Choveu a potes.
E nesta manhã sinto desejo de te descrever.
O Sol brilha entre a neblina que ainda persiste.
O caminho estende-se. Tu caminhas no centro dele.
Na direção do nascer do Sol, pela ternura da brisa.
Ela enche-me de calma. Enaltece-se de perfeita luz.
Na relva, as gotículas da chuva são as estrelas do dia.
Puras! São brincos reluzentes. Refletem o brilho do Sol.
O teu passo é firme e apressado. Queres ficar para trás.
E a água do regato duplicou da noite para o dia de hoje.
G.L.