domingo, 15 de novembro de 2020

A água do regato duplicou

A água do regato duplicou. 


A noite relampejante. Foi de enchente. 

A água do regato duplicou. Choveu a potes. 

E nesta manhã sinto desejo de te descrever.

O Sol brilha entre a neblina que ainda persiste. 

O caminho estende-se. Tu caminhas no centro dele.

Na direção do nascer do Sol, pela ternura da brisa. 

Ela enche-me de calma. Enaltece-se de perfeita luz.

Na relva, as gotículas da chuva são as estrelas do dia.

Puras! São brincos reluzentes. Refletem o brilho do Sol. 

O teu passo é firme e apressado. Queres ficar para trás. 

E a água do regato duplicou da noite para o dia de hoje. 


                                                                           G.L.

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