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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Café_DIÁRIO_Era uma aldeia

Era uma aldeia

Era uma aldeia. Diria uma aldeia grande, por vezes pálida mas alegre. Uma pequena igreja abrigava-se entre os vales. Noutra década, seus caminhos eram estreitos, curvados, difíceis de contornar. No inverno eram cobertos por lama. Jogavam-se os saltinhos para não se sujar o calçado. Os sapatos eram os mais frágeis nesse instante. Hoje, não é bem assim. 

A criança madrugava para assistir à primeira missa de domingo com os adultos, com outras crianças.  Preguiças ficavam de lado e nem se conheciam. Éramos recebidas com alegria e sentimento de bravura por toda a paróquia com elegância nas atitudes e nas vestes que trajavam nesse dia. Talvez por ser domingo? Penso que não. Os sinos tocavam para a entrada. Cânticos soavam como alarme inicial. De repente, o silêncio. Magnífico! Porém, a tosse de alguns presentes soava, e lamentavam em leves suspiros de outros. Olhares e sorrisos das crianças perto, sobretudo, das mães permaneciam até se acalentarem no refugio das primeiras palavras dirigidas como um eco distante. Sugestivas orações expandiam-se em redor dos quatro cantos e automaticamente respostas avançavam como se fossem esperanças. Os cânticos ressurgiam de acordo com as melodiosas mensagens. Era um momento são que parecia curador. As atenções inclinadas para a frente. O acolhimento era total. Os incrédulos mostravam-se crentes nesse momento. Sugestões de pedidos eram confiados a quem tudo pode. A fé manifestava-se na simplicidade de pessoas crentes e outras tementes. Os conhecimentos filosóficos e outros eram raros por diversos motivos que a enumeração torna-se pequena para o fazer. Então fico por aqui.

                                                                                                                                                     G.L. 

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Admiráveis formigas


As formigas são maravilhosamente admiráveis.
Possuem uma gestão muito organizada. 
É só observá-las! 
Se é da neve? Toda a brancura que se vê... Neve não é. No entanto, parece que flutuam no carreiro construído. Trabalham sem darem importância aos obstáculos que as rodeiam.
O que as envolve na sua lida parece magnetização entre a sabedoria oculta dos demais habitantes suas redondezas espaciais. Tarefas cumpridas com primor e talento, não há correrias... 
Contemple-as.
                                                      G.L.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Infinto

Infinito

Gosto do sentido de certas palavras,

Mas, a palavra infinito? Ah! É bela.
Sua graciosidade, nunca possui afim
Porque esse seu fim, não tem limites.

Como é mágico imaginar o universo!
Contém todas as maravilhas do diário,
Assim como ilustres estrelas da noite.
Que bom admirá-las! Nunca contá-las.

O oceano ondula de infinitas emoções
Que brindam entre céu e terra, amados.
Ora, para mim ainda é mistério infinito
E aqui para nós... Ainda o é para você?

Ninguém ainda revelou o seu princípio, 
Porque o que nos é segredado, guarda-se.
E, vive-se maravilhosamente, para sempre!
Inexplicavelmente, como eterno e gigantesco...

                                                   G.L.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Olhe para o céu


nuvens
Céu...
Olhe para o céu
- Olhe, olhe para o céu.
- Porque deveria olhar?

- É importante, olhe.
Pois, quero dizer-lhe...
Olhe, OLHE agora.

- Estou a olhar.

- E o que vê?
- Vejo as estrelas. 
Sempre, as olho
De cá debaixo.

- Mas, hoje é diferente
Pois, quero dizer-lhe...
E, preciso que olhe
Atentamente, para MIM.
                         G.L.