terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_Que fluir é este... Será a chamada alegria?

Que fluir é este... Será a chamada alegria? Então chamo-a pelo seu nome, pela sua beleza, pela sua tranquilidade, para sua motivação, pela sua coragem, pela sua generosidade, pelo seu silêncio, pela sua clareza, pela sua vontade, pela sua claridade, pela sua maravilhosa inspiração... Por muito mais!

Como se vê ainda poderia enumerar muitos mais fenómenos naturais pelo quanto há de perfeição em perceber esta sensação energética que impulsiona a agilidade do mais intimo a dar-se bem consigo mesmo, sim, porque estarmos bem connosco é tarefa primordial e nada fácil, mas concretiza-se com perseverança, dedicação, aceitação, perdão, amor próprio e querer. Querer?... Imensamente, muito querer!...

E dia a dia vai-se mirando a diferença daquilo que se vai alcançado sem cansaço. Por vezes, surge a desordem emocional do que pensávamos ser e na generalidade não éramos. Fizeram-nos ser, acreditar que éramos, que talvez ainda fossemos, ou viéssemos a ser, nunca se sabe... Parece assustador, mas também não é. É a manifestação de novas escolhas, que são mais lúcidas e genuínas, e ser-se genuíno em todos os sentidos é ser-se mais forte e corajoso. É ainda saber escolher com certezas evidentes que é o melhor, porque tudo é mais claro e transparente sem entulhos para agradar sabe-se lá a quem, mas a nós não é, senão não havia a necessidade da procura quando tudo o que nos rodeia é aquilo que muita gente desejaria, no entanto, descobre-se que nada, ou quase nada, faz parte de nós. É a incansável alegria de bem estar em nós... Nós? Sim, nós. Apenas três letras.

                                                                                                                               G.L.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_Olhar para o alto...

Olhar para o alto...

Olhar para o alto pode ser bem animador?... Mas é importante que se veja porque se nada vê, é como olhar para o fundo pois o vazio está com a mesma estrutura e a mesma forma. 

O fundo existe e coexiste com a profundidade que cada um lhe atribui. Pode-se viver profundamente, e nada se ter conseguido como parte dessa pessoa que pensou que estava a trabalhar e a amar com o seu mais profundo sentido. Pode-se ainda chegar a um certo lugar e observar que afinal nada está como foi pensado. E isto pode acontecer porque nunca houve um tempo mínimo para se parar e observar que caminho se estava a seguir ou a tracejar. Pouco a pouco, as circunstâncias tomam o rumo do quotidiano e ganham força e sabedoria, pois tudo lhe é atribuído. Nasce a finalidade que fica forte e envaidecida com as conquistas exteriorizadas em tralhas que se acumulam à poeira e a temporais que a vai desgastando e tornando-a amargurada. Neste contexto, os olhos baixam-se serenos e procuram encontrar a razão de tanta obscuridade, pois apenas nessa hora é que decidiu ver-se de dentro para fora. Aspira-se ao tempo novo de grandes mudanças, mas que se tornam embaraçosas pelas acumulações de preguiças e recolhas cheias de falsidades. E tudo não passa de mais ficção e imaginação... ou não será assim?

                                                                                     G.L.



sábado, 9 de fevereiro de 2019

Doce Cupido

Doce cupido
Rosa vermelha

Cupido, imaginativo é um ser angelical.
Preenche-se de quatro letras, Amor
Vermelho, a sua  cor preferida.

Sempre com a flecha de coração ao peito
Pronto acertar e a fazer travessuras.
Pois, parece doce, mas é travesso.
E sim, sei bem o que digo.


Doce cupido, tanto fugi de ti
E quando menos espero...
Acertas-me com a tua afiada flecha.
Afiada, e bem no centro do coração.


O desatino da minha alma é total...
Como me vou adaptar à presente sensação
Se todas as minhas veias estão contaminadas
Pelo fluxo que gerou semelhante surpresa? 


Doce cupido, doce cupido!

                                                                        G.L.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_Há dias assim!? O sol nasce...

Há dias assim!? O sol nasce... Seguidamente, surgem as nuvens, que podem ser passageiras ou apenas encontram-se no ar, sem nada querem mostrar, até podem mesmo começar a chatear. Outras vezes, teimam em fixar-se como imagens... e aqui, seremos o céu ou preferimos seguir as nuvens para que surjam em número maior, mais confuso, mais atormentado? E assim por diante...

Pois, a verdade é que sem nos apercebemos, de repente, estamos a correr atrás das nuvens que já passaram e queremos ver, muito rapidamente, as que ainda estarão para chegar. E as que já cá estão, nesse momento em que o sol está a nascer? Bem, essas, quase nem as vemos, e se as vemos... será que realmente as vemos com olhos de ver? E, conseguimos deixá-las passar e manter o céu aberto, bem presente com uma postura muito confiante, ou sem o muito... numa postura confiante, atenta e segura de que o presente é tudo o que temos, é tudo o que possuímos, é tudo pelo que suspiramos, é tudo o que merecemos viver! O momento...

                                                                                G.L. 

Bênçãos...

foto
" Bênção, de uma maneira geral, é uma expressão proferida oralmente constituindo de um desejo benigno para uma pessoa, grupo ou mesmo uma instituição, que pressupõe um efeito no mundo espiritual, de modo a afetar o mundo físico, fazendo com que o desejo se cumpra." Wikipédia

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

A flor

A flor
Uma borboleta num jardim

Num basto lugar
A flor amanhece
E, num lindo luar,
Ela floresce!


De brilho e cor, resplandecente,
É chegada a hora,
De materializar a certeza
De um novo amanhecer.
Deixar-se levar pelo sonho,
Pela força e convicção
Da corrente cristalina e vigorosa...


Confiante amadurecerá!
Pela paz com o vento
Se inspirará... 
E em cada toque
Significado encontrará
Para ser beleza admirável
Da naturalidade.

                                                   G.L.

Sandália

De sandália branca,
Vestido solto em tons de azul, pela brisa fresca,
Ela caminha enfeitada e perfumada.

Saúda as aves e as flores e alguém que passa.
O riacho responde-lhe com uma nova melodia.
Segue em frente e respira fundo!
Entre a porta de entrada, toca uma campainha...

É a alegria que avisa que permanece dentro dela,
Aconteça o que acontecer,
Mesmo que a melodia se retire,
E as aves emigrem.
Sempre, estará ao seu lado!

Café_DIÁRIO_Será que as pedras também falam?

Será que as pedras também falam?

Já lá vai muitíssimo tempo, anos, mas nunca esqueci a questão que, num certo dia, alguém colocou a um grupo de pessoas: – Será que as pedras também falam?… Ou será que as pedras têm sentimentos?
 Na altura, pus-me a pensar... Mas que pergunta, sem pés nem cabeça? - alguém respondeu, e se calhar com uma certa razão. No entanto, nem sempre o que parece é, porque:
- Se quisermos escolhê-las como personagens de ficção, claro que podem assumir essas características através da personificação?!…
Embora, surge a outra perspectiva de interpretação em que é colocada a argumentação fundamental entre o pensamento e a razão de ser. Não, as pedras não falam nem têm sentimentos porque nem sempre temos de concordar com tudo só para agradar ou para que não haja mais discussões em volta do assunto. É preciso saber pensar e retirar o verdadeiro sumo de uma questão, seja qual for o momento envolvido. É necessário haver mais opiniões para que haja o encontro de comunicação favorável e inovador, senão, bastava uma única voz e todos a seguiam sem restrições. De certeza que não é uma mais valia para ninguém quem assim reage.

                                                                              G.L.
                        

Cânticos de júbilo

Poema, Cânticos de júbilo
Pôr do Sol


Em cânticos de júbilo os ventos se juntaram...
Era o nascer da raridade em torno das águas.
Largadas em baixos sussurros, expandiram-se
Pela universalidade do ventre da emoção doce.

Habitantes aplaudiram conscientemente
Juntando-se ao banquete oferecido
Pelo paraíso gigantesco da sua luminosidade
Que girava, fluentemente, pelos seus corpos.

Amáveis, gentis e calorosos, saltavam...
Em cima das nuvens brancas, todos os corações.
Irradiavam como raios suaves, a sua luz natural,
Harmoniosamente em festividade, louvaram!




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Encantada



Aparece como encantada,
Moira, espelha desafios
Como nascentes cristalinas.

Refugia-se no seu submundo
Em pontos inóspitos, vulneráveis
E emerge em datas marcadas
Pelo fio que foi tecido por ela.

Atraente entre os seres submersos
Com cabelos doirados enfeitiçantes...
Penteia-se para os olhos desprevenidos
Que oriundos procuram-na e seguem-na.

De lendas, meu país é repleto,
Que lembranças elas deixaram
E pedidos fizeram e cumpriram.

Em contrapartida, de vinganças
Alertaram, quem lhes desobedeceu...




Laçarote

De cabelos ao vento,
O laçarote baloiça de contentamento.
Sente-se orgulhoso de tal oportunidade.

Hoje, está de verde, sim esperançado,
Pela coragem que enfrenta
Em frente do espelho de quem o enlaça.

É na maciez que se sente e gosta
Mas. suporta qualquer sensação.
Cuidado, e muito bem cuidado
Anda sempre enfeitado!

Nem a medição o atrapalha
Na hora de ser desatado.




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Mansidão

Mansidão
Linda e amorosa...

Definir o que aos olhos sustentam,
É encontrar o tempo no olhar...
Olhar de quem sempre se brindou
Com saltos de galope e doçura.

É a mansidão em tons de fera enfeitada
Na autenticidade que a conhecera aqui.

Belíssima enquanto viaja no sonho
E caprichosa entre o conforto...
Foi colhida e recebida na tranquilidade
Que permanece entre a noite e o dia.

És, caminhante com histórias de dias...
És um regalo, nesse forte tom doirado!

O tempo no olhar... Surpreendentemente
Mantém o afinco como uma cordilheira.
Eis-lo, mesmo desesperante, não esmorece
Em detrimento do bem estar dos seus olhos.





sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Lembrança

Poema. lembranças
Joaninha na praia


Na fornalha dos pensamentos,
Por vezes, esconde-se a frescura
Da melhor lembrança de sempre!

Ela encolhe-se e afunda-se
Mesmo conhecendo a sua importância
Para quem vive confiante na candura dela.

Porque assim reage?
Na curva do tempo, fica esquecida,
Sem adrenalina para se notar e vasculhar
Dentro de tão barulhenta e forma inércia.


Acumulação de eventos,
Sobrepõem-se sobre novas camadas
Que são repentinas e camufladas
De bravas incertezas, ou caretas insinuantes.


É com a força maior que a faz despertar,
Para a bravura da idade e do tempo.
Logo, é a quietude que se renova, sempre!

                                                                 G.L.







quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

O rouxinol apaixonado

Era engraçado,
E bem espertalhão. 
E muito feliz, como qualquer aprendiz.
E naquele dia aconteceu...
O Rouxinol apaixonou-se!

  
E a partir desse dia
O Rouxinol apaixonado
Era o favorito da comunidade, 
Não pelo seu canto, nem pela sua graça, 
Mas pela sua transformação.


Tornou-se menos mental 
E mais coração a coração.
Satisfeito  e muito orgulhoso,
SENTIU-SE, bem mais feliz 
Com o bem encontrado.
  

Nunca imaginou
Que semelhante remédio
Seria a cura dos seus males.
Tanta leveza em suas asas,
Tanta leveza em seu espírito,
Sua alma flutuava ao vento e ao sol!


Suas cores mais brilhantes,
Seu humor estrelejante 
E sua alegria estrondante
Como rajadas num dia seco!




Os sopranos

Quando entra a alma em mim
Os sopranos entoam as melodias
Ensaiadas apenas pelos anjos!
Consegue escutá-los?


É uma melodia toante dos fogos
Que se dissiparam pela sua beleza
Deixada pela brancura da neve...

Logo, figuras empáticas
Erguem-se e soltam-se para a clareira
Circundada de junquilhos esvoaçando
Ao ritmo dos sopranos melodiosos.


Brilho de calor renasce
Ainda mais na minha alma
E na de todos, unidos,
Completa-se o céu! 💖



                                  

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Foto

pôr do sol
Quando admiro a maravilha de um pôr-do-sol ou a beleza da lua, minha alma se expande em reverência ao Criador. (Mahatma Gandhi)

Fim de tarde

Fim de tarde,
Que poderia ser como outra qualquer.
Mas, há nuvens que transparecem vapor
E raios de Sol entre gotículas de água brilhantes
Que se convertem em minúsculos prismas líquidos
Transformando a Luz do céu num arco-íris.

Grandioso e magnífico!...
Repentinamente, o que era um,
Transforma-se em dois arcos-íris
E sete cores se repetem em magia de desejo.

Aprecia-se simbolicamente no vermelho
A força da Vida, a alegria vista na cor laranja,
Com muita nitidez, a sabedoria no amarelo
O ciclo fecha-se equilibrado, pela paz do verde.
Vibração espiritual é sentida entre azul e violeta.

Cada Ser contactado pelo arco celeste,
Num instante, o coração enche de alegria.
É nesse momento, que a criança renasce
Em mim, e em si, focados pelo presente.

Com a maravilhosa e inesperada benção,
Desejamos ser gnomos e pedir desejos,
Fazer pedidos como em crianças fazíamos.
E assim, acreditar que a magia aconte...

                                                                G.L.








segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Acreditar

O sentimento revela afeição pelas estrelas,
Então, porque caminhamos de ombros caídos?

Todos podemos ser mais, porque nunca fomos menos,
Problemas e conflitos, são as nuvens que passam
Mas, um único céu mantém-se firmemente, sempre!

É nele que viajamos e criamos a nossa felicidade
É nele que a nossa alma é alimentada de sonhos,
E, é dele que recebemos o amor que merecemos
Pelo auto-compromisso inquebrável de acreditar.

Tudo o que é externo, com facilidade se quebra
Porque representa fragilidade e fraqueza visual.
A verdadeira riqueza provém da profundidade
Ela é resistente, absoluta, estável e confidente...

Do coração

A pureza da minha alma vagueia
Preenchida pela beleza do coração.
Ele floresce na sinceridade sentida
Do tom de voz que escuta, sempre!

É num tempo comum subtraído...
Dessas lembranças que se protege.
E, vivências de memórias igualadas
A alma vagueia purificada e atenta.

Por trilhos de sonhos e realidade,
Em imagens futuristas e passadas
Que brotam como fontes de calmaria
Queimando de sede os jardins floridos.

Miraculosamente, é abençoada...
A ternura e a felicidade alcançada
Pelo desejo que se manifesta agora
De sentimento para sentimento, aqui.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_A negridão aproxima-se e compadece-se com o amarelo claro dos prédios

O amarelo claro dos prédios

A negridão aproxima-se e compadece-se com o amarelo claro dos prédios. Estes são super valorizados pelos raios solares. Há gaivotas... Elas circundam e dançam à velocidade do vento. As nuvens negras e pesadas ganham velocidade e avançam pelo céu adentro querendo-se impor em todo o espaço que circunda a vista. As gotículas iniciam a sua descida, em fio suave. Caem em prol da previsão meteorológica anunciada. Surge o grito de uma gaivota que é escutado a metros de distância. Ela vai girando em torno do amarelo. Claro que continua a espelhar-se nas vidraças das janelas. Juntam-se mais gaivotas, e aumentam os gritos. E na suavidade das, ainda gotículas, dançam em ritmo de balanço como que ensaiado na hora. Nada de perguntas?...  Nesta imagem quase torturante e entusiasmante, já a negridão alcançou o outro extremo da vista. Nesse instante, os ventos mostram um pouco da sua fúria e a vontade de se fazerem notar... Então, a chuva impaciente cai em torrente desalmada, e para quem não teve tempo de se abrigar da mesma, ou não deu atenção aos sinais, num limite de segundos, as bermas das ruas são muito estreitas para a corrente de água que vai descendo ao encontro de uma paragem de descanso, dela e de quem a olhou no tempo.

                                                                                                                                           G.L.