Olhar para o alto...
Olhar para o alto pode ser bem animador?... Mas é importante que se veja porque se nada vê, é como olhar para o fundo pois o vazio está com a mesma estrutura e a mesma forma.
Olhar para o alto pode ser bem animador?... Mas é importante que se veja porque se nada vê, é como olhar para o fundo pois o vazio está com a mesma estrutura e a mesma forma.
O fundo existe e coexiste com a profundidade que cada um lhe atribui. Pode-se viver profundamente, e nada se ter conseguido como parte dessa pessoa que pensou que estava a trabalhar e a amar com o seu mais profundo sentido. Pode-se ainda chegar a um certo lugar e observar que afinal nada está como foi pensado. E isto pode acontecer porque nunca houve um tempo mínimo para se parar e observar que caminho se estava a seguir ou a tracejar. Pouco a pouco, as circunstâncias tomam o rumo do quotidiano e ganham força e sabedoria, pois tudo lhe é atribuído. Nasce a finalidade que fica forte e envaidecida com as conquistas exteriorizadas em tralhas que se acumulam à poeira e a temporais que a vai desgastando e tornando-a amargurada. Neste contexto, os olhos baixam-se serenos e procuram encontrar a razão de tanta obscuridade, pois apenas nessa hora é que decidiu ver-se de dentro para fora. Aspira-se ao tempo novo de grandes mudanças, mas que se tornam embaraçosas pelas acumulações de preguiças e recolhas cheias de falsidades. E tudo não passa de mais ficção e imaginação... ou não será assim?
G.L.
G.L.
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