domingo, 27 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_A negridão aproxima-se e compadece-se com o amarelo claro dos prédios

O amarelo claro dos prédios

A negridão aproxima-se e compadece-se com o amarelo claro dos prédios. Estes são super valorizados pelos raios solares. Há gaivotas... Elas circundam e dançam à velocidade do vento. As nuvens negras e pesadas ganham velocidade e avançam pelo céu adentro querendo-se impor em todo o espaço que circunda a vista. As gotículas iniciam a sua descida, em fio suave. Caem em prol da previsão meteorológica anunciada. Surge o grito de uma gaivota que é escutado a metros de distância. Ela vai girando em torno do amarelo. Claro que continua a espelhar-se nas vidraças das janelas. Juntam-se mais gaivotas, e aumentam os gritos. E na suavidade das, ainda gotículas, dançam em ritmo de balanço como que ensaiado na hora. Nada de perguntas?...  Nesta imagem quase torturante e entusiasmante, já a negridão alcançou o outro extremo da vista. Nesse instante, os ventos mostram um pouco da sua fúria e a vontade de se fazerem notar... Então, a chuva impaciente cai em torrente desalmada, e para quem não teve tempo de se abrigar da mesma, ou não deu atenção aos sinais, num limite de segundos, as bermas das ruas são muito estreitas para a corrente de água que vai descendo ao encontro de uma paragem de descanso, dela e de quem a olhou no tempo.

                                                                                                                                           G.L.

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