Como pessoa, sentir-se compreendida
Como pessoa, sentir-se compreendida apenas pelo que os olhos dizem deve ser divinal? Sem ter de explicar mais nada, e não haver o desentendimento que por vezes é fatal, e se não é, torna-se angustiante com o tempo...
Como pessoa, sentir-se compreendida apenas pelo que os olhos dizem deve ser divinal? Sem ter de explicar mais nada, e não haver o desentendimento que por vezes é fatal, e se não é, torna-se angustiante com o tempo...
A tal sensação difícil de definir de tão misteriosa e perfeita que pode ser. Vive o estranho e o maravilhoso connosco, porque sempre esteve na nossa alma, é parte de nós. É sentir-mo-nos completos. Juntar-mo-nos a uma parte de nós quando a encontramos, é motivo suficiente para que haja gratidão por tamanho acaso. Falo em gratidão, porque nem todos vivem esse testemunho, embora todos o procuram e por vezes, acredita-se que foi encontrado. Mas nem sempre é assim, porque a ilusão também permite aceder a ideais que nem sempre se concretizam.
É nessa formosa melancolia que acresce a crença de encontrar a outra parte por inteiro, o amor intenso e verdadeiro que fique registado no nosso coração para sempre. Assim, conhecer-mo-nos a nós próprios é primordial para atrair e chamá-lo para para nós porque o todo dessa tal pessoa é idêntica. Ora, se não nos aceitamos, como podemos reconhecê-la? "O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. " Arnaldo Javor
G.L.
G.L.
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