Pintura acrílica - Graciete Leite |
- De que cor pintaram o medo?
Aquele que não, não deixa andar,
Nem de dia, nem de noite,
Porque parece que cria sombra de manto.
Como não há cor, fica invisível,
Desce pelas entranhas e esconde-se
À espera de assustar a sensibilidade
Que permanece fechada no tempo...
Vontade de apagá-lo, mas nem se vê?
Apenas se sente em presença.
Ora, de vigia, observador insiste
E vence-o por muito que demore.
Para o descolar na próxima subida
Deixe-o para trás, ainda sorridente.
Engano dele, está bem mais fraco...
Perdeu a capacidade de domínio.
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