Blog de Graciete Leite - Leitura de poemas, excertos de obras, visualização de fotos, vídeos... Reflexão. Acompanhado de Café_DIÁRIO
terça-feira, 7 de abril de 2020
Café Diário_Agora
"Pare por um instante e acalme seus pensamentos.⠀
Esqueça suas ansiedades e dê uma olhada ao seu redor.⠀
O que você vê?⠀
Você vê um mundo repleto de beleza. ⠀
Você vê uma vida cheia de possibilidades.⠀
Você vê sonhos nascendo, sendo criados e sendo atingidos.⠀
Sim, há desafios. ⠀
Sim, há tristeza. ⠀
Sim, há violência e ódio.⠀
Mas, mais do que isto, há amor, há bondade, há alegria.⠀
O futuro é incerto.⠀
E isso significa que não há nenhum limite em quão belo e feliz você pode⠀
fazê-lo.⠀
Mas, tudo o que você tem é somente o AGORA.⠀
E AGORA é exatamente como deveria ser.⠀
É seu tempo de viver.⠀
Pense como a vida é preciosa.⠀
E como verdadeiramente abençoado você é por está-la vivendo, AGORA.⠀
Agora, quaisquer ansiedades que tenha sobre o futuro é somente ilusão.⠀
Esqueça todas elas.⠀
Faça com que elas sejam apagadas enquanto a beleza e perfeição do⠀
AGORA se estendem sobre você.⠀
A melhor coisa que você pode fazer para o futuro é viver com tudo que você⠀
tem no presente.⠀
AGORA você pode exercer uma força realmente positiva e duradoura no⠀
mundo ao seu redor.⠀
Como fazer isso? ⠀
Seguindo o seu coração, sendo o que realmente você é.⠀
Você pode ter vagado para longe.⠀
AGORA é o momento de retornar ao lar.⠀
Você sabe em seu coração que está aqui por uma razão.⠀
A dor que você sente é este propósito, esta razão de viver, que⠀
constantemente luta para se libertar.⠀
Quando isto acontecer, você estará mais vivo do que jamais pudesse ter⠀
imaginado.⠀
Inspire a beleza ao seu redor, a beleza e riqueza de estar vivo."- Ralph Marston⠀
sábado, 21 de março de 2020
A Árvore e o Pássaro, 2018
"Esqueci-me e mergulhei,
no barulho ausente do ser
que me evitava e fugia
sem ou com razão, não sei.
Era-me indiferente
esse burburinho
que parecia
que me atormentava
e nem sempre se ausentava
quando queria sentir
e fugir do que estava para vir."
In "A Árvore e o Pássaro", Graciete Leite
no barulho ausente do ser
que me evitava e fugia
sem ou com razão, não sei.
Era-me indiferente
esse burburinho
que parecia
que me atormentava
e nem sempre se ausentava
quando queria sentir
e fugir do que estava para vir."
In "A Árvore e o Pássaro", Graciete Leite
terça-feira, 17 de março de 2020
Café DIÁRIO_COVID 19
O Sol continua a nascer todos os dias
O Sol continua a nascer todos os dias, só que retoca-se de mais estatísticas e dados que ficarão na linha do tempo para confirmação de dados analiticamente estudados para o futuro. Seja ele próximo ou longínquo. Ficarão para sempre gravados em qualquer memorial de acontecimentos, pois neste momento, ainda não se sabe como terminarão.
Vive-se uma realidade de transição para algo que não se sabe como retomará à dita e saudosa normalidade. É como se por ventura, de repente, todos e em praticamente tudo, recomeçassem a repensar a vida de novo?... A questionar-se no seu intimo sobre qual a finalidade de tudo isto que está acontecer e aparece neste tão bendito século. Mas não é bem assim. O que poderá ser mudado? As vidas estão construídas em torno daquilo que parecia inquebrável, a rotina de qualquer cidadão com saúde. É isso, leu bem. Saúde?... Se calhar, e peço que não me levem a mal, sempre pouco pensada como um bem comum.
São dias de desconhecimento total
E o desconhecido vindo desta forma é que é assustador. Na generalidade, recai o olhar do interior para o exterior. Há que repensar como um Todo. Ficar isolado em casa por um bem comum é um convite para o compromisso na obtenção de bons resultados.
Gostaria de escrever de forma sustentável e sempre com leitura agradável. Dizer o que sinto sem melindrar ninguém. Mas, também não quero escrever por escrever. Só sei que, é agora, que necessito de escrever como um solto desabafo sem mencionar COVID 19. Se não me faço entender, desculpe-me, porque desejo falar-lhe deste desalinhamento mundial, que aparentemente parece algo exterior a nós... Sim, a Nós. Mas afinal quem somos nós?
Seremos nós e sempre nós. Unidade total. Somos sempre nós que podemos fazer a diferença global. É esta diferença que a todos, mas mesmo a nós todos, comunidade do mundo, nos diz respeito. Estes dias são e serão marcantes na história da vida de todos nós! Décadas que ficaram lá para trás de mim e de você, nós, jamais recordam segundos, minutos, e horas de dias assim. Assim como?... Um tempo de incerteza.
Dói ao ver como todos se sentem impotentes apesar de todo o conhecimento adquirido. No entanto, acredito numa fonte de inspiração que surgirá do nada, brevemente.
Deixem-me sonhar!
Venham comigo e acreditem que assim será.
Nós somos força universal.
O bem se manifestará.
Foram os sábios que assim escreveram
Eu, simbolicamente, acredito.
O Sol continua a nascer todos os dias, só que retoca-se de mais estatísticas e dados que ficarão na linha do tempo para confirmação de dados analiticamente estudados para o futuro. Seja ele próximo ou longínquo. Ficarão para sempre gravados em qualquer memorial de acontecimentos, pois neste momento, ainda não se sabe como terminarão.
Vive-se uma realidade de transição para algo que não se sabe como retomará à dita e saudosa normalidade. É como se por ventura, de repente, todos e em praticamente tudo, recomeçassem a repensar a vida de novo?... A questionar-se no seu intimo sobre qual a finalidade de tudo isto que está acontecer e aparece neste tão bendito século. Mas não é bem assim. O que poderá ser mudado? As vidas estão construídas em torno daquilo que parecia inquebrável, a rotina de qualquer cidadão com saúde. É isso, leu bem. Saúde?... Se calhar, e peço que não me levem a mal, sempre pouco pensada como um bem comum.
São dias de desconhecimento total
E o desconhecido vindo desta forma é que é assustador. Na generalidade, recai o olhar do interior para o exterior. Há que repensar como um Todo. Ficar isolado em casa por um bem comum é um convite para o compromisso na obtenção de bons resultados.
Gostaria de escrever de forma sustentável e sempre com leitura agradável. Dizer o que sinto sem melindrar ninguém. Mas, também não quero escrever por escrever. Só sei que, é agora, que necessito de escrever como um solto desabafo sem mencionar COVID 19. Se não me faço entender, desculpe-me, porque desejo falar-lhe deste desalinhamento mundial, que aparentemente parece algo exterior a nós... Sim, a Nós. Mas afinal quem somos nós?
Seremos nós e sempre nós. Unidade total. Somos sempre nós que podemos fazer a diferença global. É esta diferença que a todos, mas mesmo a nós todos, comunidade do mundo, nos diz respeito. Estes dias são e serão marcantes na história da vida de todos nós! Décadas que ficaram lá para trás de mim e de você, nós, jamais recordam segundos, minutos, e horas de dias assim. Assim como?... Um tempo de incerteza.
Dói ao ver como todos se sentem impotentes apesar de todo o conhecimento adquirido. No entanto, acredito numa fonte de inspiração que surgirá do nada, brevemente.
Deixem-me sonhar!
Venham comigo e acreditem que assim será.
Nós somos força universal.
O bem se manifestará.
Foram os sábios que assim escreveram
Eu, simbolicamente, acredito.
G.L.
domingo, 19 de janeiro de 2020
A Árvore e o Pássaro
"... com que sonhava nos sonhos mais perfeitos que tinha sempre quando os seus pensamentos
a levavam para momentos
e coisas muito bonitas e boas para si.
Entre os quais,
sempre agradecia pela maravilha
de poder sair do seu lugar através
do seu pensamento.
Isso,
era algo que lhe dava muito prazer
e entusiasmo."
Graciete Leite, in A Árvore e o Pássaro, 2018
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
domingo, 22 de dezembro de 2019
Cristais cintilantes
Neste estado fenomenal
Estou, eu e tu...
E estamos juntos...
Ouvindo a mesma Melodia!
Sei que me ouves
Logo, não me preocupo com o que pensam!
Somos brilhantes como cristais cintilantes
Apenas procuro o meu timbre de compasso certo
Apenas sinto e "Sei que me ouves".
Sei que me ouves
Por isso, não me preocupo com o que pensam!
Até os pássaros cantam... Escuta-os.
Gostarias de cantar tão livremente?
Mesmo que pareça que é lá muito longe,
Sempre peço que entendas o seu canto.
G.L.
sábado, 7 de setembro de 2019
Alucinada
Alucinada
É o seu que se abre.
Após o cansaço do dia
Nele repouso, alucinada...
Na púrpura, confidencio...
Baloiçando na eterna harmonia.
Ó maravilhosa, és noite tranquila!
Vem, vem, mas vem e habita em mim.
G.L.
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Café_DIÁRIO_Ouro sobre azul
Ouro sobre azul
Suas experiências de infância foram colhidas pelo esforço da sobrevivência, pelo sonho de querer e pelo mistério de acreditar que havia muito mais e melhor além da vista a sete palmos.
A poeira que se levantava parecia fazê-lo estremecer. Mesmo sentado, sentiu que podia cair. De frente para o mar, imagens surgiram na frente do seu olhar. Procurou a calma. O sorriso bondoso da sua mãe desenhou-se no seu. E, sim, recordou o caráter leal de seu pai que tanto admirava. Seu herói. Vitricinário, sorriu firme. De repente, seu coração acalmou-se. A paz? Sentiu-a.
Capítulo I
Ouro sobre azul é bem-estar, harmonia e sentimentos de satisfação. Tudo fora prometido. Mas a sua escolha, foi fundamental para a obtenção da colheita.
Homem moreno de olhos azuis que pareciam o céu aberto. Bastante vistoso para o coração feminino. Acabara de completar cinco décadas de vida. Esta, aos olhos de quem o rodeava parecia não ter limites para ele. Seus pensamentos eram assim. Abrangentes, grandes e desmedidos. Tão intensos que ainda permanecia solteiro. E é neste momento que o seu consciente reflete mais profundamente nessa sua escolha. Quais são os seus limites quando as suas escolhas recaem para o lado sentimental da sua vida amorosa?
Vitricinário Ostento era conhecido pelas suas proezas a nível financeiro. Era um homem destemido e hábil para a formalização de negócios. Tinha olho de rei! Sentado na esplanada da praia mais limpa da cidade, esmerava-se e os seus pensamentos levaram-no a recordar certos dias muito longínquos. Esse hábito em si, não era nada comum. Pare ele, o que tinha passado até ontem, não permanecia mais no pensamento. Ao olhar dos outros, parecia um homem frio. No entanto, neste momento, sentiu-se invadido por recordações estranhas... - pensou ele. Eram-lhe estranhas porque chegavam-lhe imagens da sua infância. Uma raridade! - apercebeu-se Vitricinário Ostento.
Homem moreno de olhos azuis que pareciam o céu aberto. Bastante vistoso para o coração feminino. Acabara de completar cinco décadas de vida. Esta, aos olhos de quem o rodeava parecia não ter limites para ele. Seus pensamentos eram assim. Abrangentes, grandes e desmedidos. Tão intensos que ainda permanecia solteiro. E é neste momento que o seu consciente reflete mais profundamente nessa sua escolha. Quais são os seus limites quando as suas escolhas recaem para o lado sentimental da sua vida amorosa?
Vitricinário Ostento era conhecido pelas suas proezas a nível financeiro. Era um homem destemido e hábil para a formalização de negócios. Tinha olho de rei! Sentado na esplanada da praia mais limpa da cidade, esmerava-se e os seus pensamentos levaram-no a recordar certos dias muito longínquos. Esse hábito em si, não era nada comum. Pare ele, o que tinha passado até ontem, não permanecia mais no pensamento. Ao olhar dos outros, parecia um homem frio. No entanto, neste momento, sentiu-se invadido por recordações estranhas... - pensou ele. Eram-lhe estranhas porque chegavam-lhe imagens da sua infância. Uma raridade! - apercebeu-se Vitricinário Ostento.
Suas experiências de infância foram colhidas pelo esforço da sobrevivência, pelo sonho de querer e pelo mistério de acreditar que havia muito mais e melhor além da vista a sete palmos.
A poeira que se levantava parecia fazê-lo estremecer. Mesmo sentado, sentiu que podia cair. De frente para o mar, imagens surgiram na frente do seu olhar. Procurou a calma. O sorriso bondoso da sua mãe desenhou-se no seu. E, sim, recordou o caráter leal de seu pai que tanto admirava. Seu herói. Vitricinário, sorriu firme. De repente, seu coração acalmou-se. A paz? Sentiu-a.
G.L.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Ama a terra
Ama a terra
Vivendo como um sonho, vou até ao infinito!
E os lagos são o espelho revelador da felicidade,
De quem vive esperançada e agradece pela vida.
E o sol que aquece como fogo, são os beijos teus!
Eles aquecem mesmo quando tudo se esmorece...
Incendeia-se o imaginário... E, faíscas tocam-se...
Nelas, os castelos de granito perduram pela vida.
O arco doirado rasgando o céu, ilumina-se de luz
Ama a terra... ama a terra, ama a terra, ama a terra!
Pela saudade, o anjo azul encontra a nuvem branca.
Olhando as estrelas, sempre em ti acredito.
Vivendo como um sonho, vou até ao infinito!
E uma enchente de meteoros abençoa seu olhar?
Você vive em amor, que se manifesta em alegria.
E vê a claridade... sustentando os nossos corações.
G.L.
terça-feira, 16 de julho de 2019
Claridade
Claridade
Nessa claridade que num instante revi.
Agora com você, tudo é claramente melhor!
Melodiosa pertinência profunda no olhar azul
Inspiro-me na confiança e lealdade que seduzem
E permita-me o desejo ousado de revelação eterna
Daqueles sonhos mais íntimos que guardo nessa tela.
Meus olhares são credíveis... Ó gloriosa fidelidade!
E minhas esperanças foram retocadas pelas alegrias.
Confiando na andorinha mensageira ilustrada no céu
Torrentes de emoções renascem na primavera acrescida.
G.L.
segunda-feira, 8 de julho de 2019
Distância
Distância
O esquilo com uma borboleta no focinho.
- Ela sorri-lhe?
- Pelo que vi, não me pareceu.
- Pelo que vi, não me pareceu.
- Olhar penetrante e poder oculto. É ela que dita.
- É a pantera negra em cima de um tronco velho de uma árvore. Parece querer desvendar o que penso. É-me indiferente. Do outro lado, está a lua e uma ninhada de gatos. A maioria são brancos, mas há também os malhados. O rio flui calmo. Exerce uma distância entre eles e a pantera negra. A noite desvenda-se de cores azuladas e tímidos brancos. Os nevoeiros elevam-se como fumaças. As nuvens em movimento formam imagens. Estas miram-se profundamente nas águas transparentes. Os gatos parecem gigantes neste espelho natural. São uma ninhada de uma gata que há muito os pariu. Deu-lhes colo? Tudo indica que não. Deu-lhes a vida e foi-se embora. A Natureza criou-os. É o seu aconchego. O drama não existe, cria-se.
Lá, muito distante, a pantera negra não o parece, porém está sempre atenta. De mansinho, desce do tronco. Decidiu abandonar a árvore. Sem pressa. Elegantemente, caminha. Entre sombras, a lua segue-a. Lado a lado. Uma encosta íngreme, aproxima-se. Não a teme. Inicia-se a subida. As garras afiam-se. Seus olhos estalam firmemente. A lua mantém-se leal.
G.L.
Sensações
Sensações
Sonho e vivo entre os zumbidos de cada som.
Mediante a subtileza, viajo.
Saio por aí, e observo o que chega até mim.
Procuro não absorver tudo.
Infelizmente, reconheço que nem tudo é saudável.
Mas, a música é variada.
Para todos os gostos. Para todas as sensações.
Encho o peito e expiro.
Curiosamente, flores giratórias dançam. Ame a vida!
G.L.
domingo, 30 de junho de 2019
Emoções
Emoções
As aves voam confiantes...
Nas asas protetoras de Deus.
As alturas respondem
Aos desejos de quem voa.
O seu entendimento
Desconhece as milhas
Que distanciam o tempo.
Sou como uma ilha!
Deserta e misteriosa.
A emergir de emoções.
Às vezes, tímidas tristezas
Também as sinto na alegria.
Curvada de pensar se assim é,
Ó ilha misteriosa! Apresentei-me.
Poucos me conhecem. Serei um farol?
G.L.
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Café_DIÁRIO_ A vida
A vida
A vida sem perda e frustrações é quase impossível. Todos as sentem. Mais cedo ou mais tarde, elas surgem. Ás vezes do nada. Sem se esperar. Outras vezes, reconhecem-se que aconteceram sem nos apercebemos. Talvez seja o melhor. Ou não?...
Felicidade era alegre. Mesmo quando chorava. Vivia a vida com intensidade. Era honesta. Até quando pernoitava no hospital, no leito em que aguardava melhoras rápidas. Sempre rápidas. Jamais deixou de sonhar. Até quando tinha pesadelos e acordava em suores frios. Dialogava imenso. Sobretudo consigo própria, e muito mais ainda se se sentia cercada pela solidão. Considerava-a de alento para a caminhada.
Os cabelos embranquecem. Mas a juventude continua na sua mente e no seu espírito. Contavam-se inúmeras experiências, umas pareceram fora do comum, únicas, bem interessantes, outras, proporcionaram aprendizagens que a própria valorizava melhor do que ninguém. São como as suas, não é verdade?...
Amava a família. Respeitava-a imensamente. Mesmo naquelas situações que não sentia ser compreendida. É assim que amava. Agradecia muitíssimo, apesar de certas coisas não correrem tão bem como desejaria no seu entendimento.
Amava a simplicidade. A brisa da manhã no rosto com os raios do sol a taparem-lhe a vista como se fosse sufocada com tanta luz nos olhos. Os salpicos da água da mangueira que formavam um arco-íris. Magnífico! E a geada?... Fria e gélida. O cheiro da terra molhada após muito tempo árida. E o cheiro do ar, se então chovia pelo verão. Eram muitos os motivos que faziam sorrir a sua alma com grandes emoções. E tudo era pequeno, passageiro... Instantâneo. Mas ria. Ria até dos disparates que pensava...
Sempre feliz. Desistir era a palavra rara. Jamais. As deceções também ocorriam, mas continuava firme aos seus ideais com coragem. Dúvidas, lágrimas e alegrias, tivera-as. Mas soubera compartilhá-las com os amigos. Alegrava-se com o dia, mas também refletia na beleza da noite. O sono era o senhor do momento respeitoso que tudo curava. E agradecimentos? Sempre dava graças por si e pelos outros.
G.L.
terça-feira, 18 de junho de 2019
É seu
É seu
Um recanto doirado
Preenchido por ouro.
Existe
Desde a sua construção inicial.
Muito profundo,
O maior de todos os demais!
Pare.
Encontre-o
Se não acredita nestas palavras.
Há beleza,
Harmonia,
Integridade,
Serenidade...
Caminhos fiéis
Tudo o que precisa
Da profundeza amorosa de si.
G.L.
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Café_DIÁRIO_Soalheira e ventosa
Soalheira e ventosa...
Soalheira e ventosa, mas cativante de dimensões pequenas. Assim se descreve. Os jardineiros cuidam do seu jardim e os calceteiros cuidam da sua rua após alguns dias. Aguardava-se a sua chegada. É com determinado cuidado e escolha que vão encaixando cada pedra no seu devido lugar. Assim parece ser. Os joelhos aconchegam-se. Determinam a posição, aparentemente menos incansável de quem passa horas seguidas ajoelhado, apenas movendo o tronco corporal como uma sineta em alerta... E trabalha-se com pensamentos a boiar à tona da superfície da cabeça, ou dentro dela? Eu caminho. Sigo os detalhes da arte desenhada no chão.
Mais adiante, os lenhadores destroem o verde com pesadas máquinas. Deitam as árvores abaixo. Deixam-lhes as raízes agarradas à terra com o resto do tronco. O espaço é fechado. Seguem ordens que se dizem projetadas para o futuro. Qual futuro? Argumenta-se que para a sua segurança e a minha, assim passou a ser. É como uma lagoa que tem tanto de tamanho como de profundeza. Não se vê? Sim, vê-se. Ou melhor, via-se. A partir desse dia passou-se a ver mais prédios. E como são altos. São necessários. Sempre lá estiveram. E as árvores? Aquelas que já estavam lá. A sombra com cheiro a verde. Pois. Essa, desapareceu?... O abafo das temperaturas elevadas que com leveza murmuravam ao som das folhas. E as aves a chilrear com milagres para contar. Para onde teriam ido? O espaço está mais aberto, mais amplo... mas algo se fechou desde esse último dia.
Dona Mariana do dia para a noite sentiu-se incrédula. As aves a quem tomava por amigas fiéis... que seriam delas? Saberiam encontrar os grãos de arroz e migalhas de pão que eram depositadas no telhado do pátio do sétimo andar propositadamente para as suas convidadas se servirem diariamente. E ela? Voltaria aos dias em que se limitava naqueles tempos antigos em que abria as persianas e visualizava o betão engarrafado em altas altitudes... Como tudo é incerto!
Dona Mariana do dia para a noite sentiu-se incrédula. As aves a quem tomava por amigas fiéis... que seriam delas? Saberiam encontrar os grãos de arroz e migalhas de pão que eram depositadas no telhado do pátio do sétimo andar propositadamente para as suas convidadas se servirem diariamente. E ela? Voltaria aos dias em que se limitava naqueles tempos antigos em que abria as persianas e visualizava o betão engarrafado em altas altitudes... Como tudo é incerto!
G.L.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Sem segredos
Sem segredos
Límpida, pura e refrescante.
Caio e prossigo, sem segredos.
Cristalina, límpida e fresca?
É ela que cai sem segredos.
Viçosa e enfeitada
Porque assim o deseja.
Molhada e solta vou caindo
Sem pedir licença a ninguém.
Recolho-me em pensamentos passageiros?
Não ela não quer pensar.
Neste momento, na chuva,
O seu entusiasmo ocupa o lugar
Das mensagens pensadas em silêncio.
Elas caem como pingos suaves.
Molestam a inquietude da luz do dia.
Rejeitam todas as estradas por onde andaram.
Se lhe fizessem lembrar, choraria.
Choraria como as pingas da chuva!
Mas salgadas, e não doces e frescas.
Completas pela revitalização do ar.
Ela, sabe e prediz a recriação
Ora da esquerda, ou da direita.
Cai em fio como torrente forte.
Cristalina, límpida e fresca?
É ela que cai sem segredos.
Viçosa e enfeitada
Porque assim o deseja.
Fite-me, pois sou cristalina,
Límpida, pura e refrescante.
Caio e prossigo, sem segredos.
G.L.
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Café_DIÁRIO_Era uma aldeia
Era uma aldeia
Era uma aldeia. Diria uma aldeia grande, por vezes pálida mas alegre. Uma pequena igreja abrigava-se entre os vales. Noutra década, seus caminhos eram estreitos, curvados, difíceis de contornar. No inverno eram cobertos por lama. Jogavam-se os saltinhos para não se sujar o calçado. Os sapatos eram os mais frágeis nesse instante. Hoje, não é bem assim.
A criança madrugava para assistir à primeira missa de domingo com os adultos, com outras crianças. Preguiças ficavam de lado e nem se conheciam. Éramos recebidas com alegria e sentimento de bravura por toda a paróquia com elegância nas atitudes e nas vestes que trajavam nesse dia. Talvez por ser domingo? Penso que não. Os sinos tocavam para a entrada. Cânticos soavam como alarme inicial. De repente, o silêncio. Magnífico! Porém, a tosse de alguns presentes soava, e lamentavam em leves suspiros de outros. Olhares e sorrisos das crianças perto, sobretudo, das mães permaneciam até se acalentarem no refugio das primeiras palavras dirigidas como um eco distante. Sugestivas orações expandiam-se em redor dos quatro cantos e automaticamente respostas avançavam como se fossem esperanças. Os cânticos ressurgiam de acordo com as melodiosas mensagens. Era um momento são que parecia curador. As atenções inclinadas para a frente. O acolhimento era total. Os incrédulos mostravam-se crentes nesse momento. Sugestões de pedidos eram confiados a quem tudo pode. A fé manifestava-se na simplicidade de pessoas crentes e outras tementes. Os conhecimentos filosóficos e outros eram raros por diversos motivos que a enumeração torna-se pequena para o fazer. Então fico por aqui.
G.L.
quinta-feira, 23 de maio de 2019
Admiráveis formigas
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Infinto
Infinito
Mas, a palavra infinito? Ah! É bela.
Sua graciosidade, nunca possui afim
Porque esse seu fim, não tem limites.
Como é mágico imaginar o universo!
Contém todas as maravilhas do diário,
Assim como ilustres estrelas da noite.
Que bom admirá-las! Nunca contá-las.
O oceano ondula de infinitas emoções
Que brindam entre céu e terra, amados.
Ora, para mim ainda é mistério infinito
E aqui para nós... Ainda o é para você?
Ninguém ainda revelou o seu princípio,
Porque o que nos é segredado, guarda-se.
E, vive-se maravilhosamente, para sempre!
Inexplicavelmente, como eterno e gigantesco...
G.L.
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