sexta-feira, 12 de abril de 2019

Café DIÁRIO_Fontes de calor

Fontes de calor 

Fontes de calor manejam a certeza de novos desafios. É uma emboscada que parece desafiante e determinada em escoltar as redes de lançamento sem tréguas. Permita-se abrandar. Deixe de procurar o que já possui, aquilo que já é seu. 

Os espaços abertos procuram incansavelmente uma razão daquilo que parece ausentar-se antes de ainda estar pronto para se mostrar. É como quando as águas que estão a deslizar pela corrente de qualquer rio encontram um obstáculo... Ora, esse, ou terá de aguardar até que a força da corrente o vá desviando e girando, possivelmente criando contornos diferentes e com agilidade para que consiga soltar-se para avançar pela determinação escolhida do antes da sucessão de acontecimentos que deram origem a uma pausa causada sem qualquer aparente pretensão inicial nunca pensada... Ou, alguém lhe deita a mão e poderá sentir-se que vai haver algum esforço, todavia também pode ser com um simples gesto delicado, mas firme, e conseguir desviá-lo rapidamente da desconfortante situação de estagnação em que se encontra, e assim é quebrada e pode-se prosseguir de novo pela corrente abaixo.

O encontro com o calor que maneja as certezas pode ser inercio porque apenas pode ser e pouco, ou quase nada poderá fazer em certas circunstâncias. A facilidade nem sempre faz parte da ação, mesmo que se deseje que não seja dessa forma. Isso é claramente uma certeza que realça à vista ao longo do tempo. É ser-se um pouco visionário para determinadas soluções que parecem invisíveis a olho nu. Claro que há a maravilhosa diversidade de muitas projeções fluentes se alinharem com o que foi previsto, e tornam-se numa certeza evidente perante certos factos, mas esta certeza, nunca poderá ser definida como verdade absoluta. Os desafios rondam a cada segundo de vivências. O que está como certo, mais adiante pode não ser assim, e o mais desafiante nisto, é a alternância desta ingénua afirmação. Por exemplo, a "terra já foi olhada como redonda". Hoje, não é bem assim...

                                                                                                                                    G.L.


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