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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_O que é longe ou perto?...

O que é longe ou perto... 

O que é longe ou perto... Estar perto ou longe... Ter tudo perto ou longe?

As estrelas estão longe, mas é possível senti-las bem perto. Quem ama olhá-las sem pensar que estão longe, elas ficam muito perto. Tão perto que dá vontade de tocá-las, de saber mais acerca delas... É como com a Lua que parece tão longe e cada passo que damos, ela lá está, brilhando para nós, quase que nos toca com o seu olhar... E claro, a mesma ideia é concebida ao Sol, dando tudo... Todos os dias está sempre mais próximo dando o calor e a esperança no final do dia. Então, longe e perto poderá depender da distância de como vemos e desenhamos esse ângulo no nosso pensar. 

No dia a dia, a ideia de estar perto dá segurança e conforto. No entanto, há realidades que estão muito perto dos olhos e finge-se que não estão ao nosso alcance. A dinâmica é a mesma, e passa-se ao lado dela, para-se de frente, e sempre a mesma coisa... Não se vêem, ou não as queremos ver? A correria tóxica deixa tudo para longe, afasta o discernimento de olhar, deixa a sombra estampar-se em cada nascer do sol. Mais tarde, o tempo reclama de que não se esteve atento, sempre se esteve longe, muito ausente, mas agora, aqui, já anseia estar mais perto, mais seguro de si para mudar a dificuldade de sentir e colaborar com a mudança que se espelha nas águas dos rios vazios pelo descontrole das distâncias entre memórias e ritmos diferentes, mas consolidáveis, sempre que há a coragem de ver. "Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do quotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança." (Paulo Coelho ).

                                                                                                                                            G.L.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_Que fluir é este... Será a chamada alegria?

Que fluir é este... Será a chamada alegria? Então chamo-a pelo seu nome, pela sua beleza, pela sua tranquilidade, para sua motivação, pela sua coragem, pela sua generosidade, pelo seu silêncio, pela sua clareza, pela sua vontade, pela sua claridade, pela sua maravilhosa inspiração... Por muito mais!

Como se vê ainda poderia enumerar muitos mais fenómenos naturais pelo quanto há de perfeição em perceber esta sensação energética que impulsiona a agilidade do mais intimo a dar-se bem consigo mesmo, sim, porque estarmos bem connosco é tarefa primordial e nada fácil, mas concretiza-se com perseverança, dedicação, aceitação, perdão, amor próprio e querer. Querer?... Imensamente, muito querer!...

E dia a dia vai-se mirando a diferença daquilo que se vai alcançado sem cansaço. Por vezes, surge a desordem emocional do que pensávamos ser e na generalidade não éramos. Fizeram-nos ser, acreditar que éramos, que talvez ainda fossemos, ou viéssemos a ser, nunca se sabe... Parece assustador, mas também não é. É a manifestação de novas escolhas, que são mais lúcidas e genuínas, e ser-se genuíno em todos os sentidos é ser-se mais forte e corajoso. É ainda saber escolher com certezas evidentes que é o melhor, porque tudo é mais claro e transparente sem entulhos para agradar sabe-se lá a quem, mas a nós não é, senão não havia a necessidade da procura quando tudo o que nos rodeia é aquilo que muita gente desejaria, no entanto, descobre-se que nada, ou quase nada, faz parte de nós. É a incansável alegria de bem estar em nós... Nós? Sim, nós. Apenas três letras.

                                                                                                                               G.L.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_Olhar para o alto...

Olhar para o alto...

Olhar para o alto pode ser bem animador?... Mas é importante que se veja porque se nada vê, é como olhar para o fundo pois o vazio está com a mesma estrutura e a mesma forma. 

O fundo existe e coexiste com a profundidade que cada um lhe atribui. Pode-se viver profundamente, e nada se ter conseguido como parte dessa pessoa que pensou que estava a trabalhar e a amar com o seu mais profundo sentido. Pode-se ainda chegar a um certo lugar e observar que afinal nada está como foi pensado. E isto pode acontecer porque nunca houve um tempo mínimo para se parar e observar que caminho se estava a seguir ou a tracejar. Pouco a pouco, as circunstâncias tomam o rumo do quotidiano e ganham força e sabedoria, pois tudo lhe é atribuído. Nasce a finalidade que fica forte e envaidecida com as conquistas exteriorizadas em tralhas que se acumulam à poeira e a temporais que a vai desgastando e tornando-a amargurada. Neste contexto, os olhos baixam-se serenos e procuram encontrar a razão de tanta obscuridade, pois apenas nessa hora é que decidiu ver-se de dentro para fora. Aspira-se ao tempo novo de grandes mudanças, mas que se tornam embaraçosas pelas acumulações de preguiças e recolhas cheias de falsidades. E tudo não passa de mais ficção e imaginação... ou não será assim?

                                                                                     G.L.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_Há dias assim!? O sol nasce...

Há dias assim!? O sol nasce... Seguidamente, surgem as nuvens, que podem ser passageiras ou apenas encontram-se no ar, sem nada querem mostrar, até podem mesmo começar a chatear. Outras vezes, teimam em fixar-se como imagens... e aqui, seremos o céu ou preferimos seguir as nuvens para que surjam em número maior, mais confuso, mais atormentado? E assim por diante...

Pois, a verdade é que sem nos apercebemos, de repente, estamos a correr atrás das nuvens que já passaram e queremos ver, muito rapidamente, as que ainda estarão para chegar. E as que já cá estão, nesse momento em que o sol está a nascer? Bem, essas, quase nem as vemos, e se as vemos... será que realmente as vemos com olhos de ver? E, conseguimos deixá-las passar e manter o céu aberto, bem presente com uma postura muito confiante, ou sem o muito... numa postura confiante, atenta e segura de que o presente é tudo o que temos, é tudo o que possuímos, é tudo pelo que suspiramos, é tudo o que merecemos viver! O momento...

                                                                                G.L. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Café_DIÁRIO_Será que as pedras também falam?

Será que as pedras também falam?

Já lá vai muitíssimo tempo, anos, mas nunca esqueci a questão que, num certo dia, alguém colocou a um grupo de pessoas: – Será que as pedras também falam?… Ou será que as pedras têm sentimentos?
 Na altura, pus-me a pensar... Mas que pergunta, sem pés nem cabeça? - alguém respondeu, e se calhar com uma certa razão. No entanto, nem sempre o que parece é, porque:
- Se quisermos escolhê-las como personagens de ficção, claro que podem assumir essas características através da personificação?!…
Embora, surge a outra perspectiva de interpretação em que é colocada a argumentação fundamental entre o pensamento e a razão de ser. Não, as pedras não falam nem têm sentimentos porque nem sempre temos de concordar com tudo só para agradar ou para que não haja mais discussões em volta do assunto. É preciso saber pensar e retirar o verdadeiro sumo de uma questão, seja qual for o momento envolvido. É necessário haver mais opiniões para que haja o encontro de comunicação favorável e inovador, senão, bastava uma única voz e todos a seguiam sem restrições. De certeza que não é uma mais valia para ninguém quem assim reage.

                                                                              G.L.
                        

domingo, 27 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_A negridão aproxima-se e compadece-se com o amarelo claro dos prédios

O amarelo claro dos prédios

A negridão aproxima-se e compadece-se com o amarelo claro dos prédios. Estes são super valorizados pelos raios solares. Há gaivotas... Elas circundam e dançam à velocidade do vento. As nuvens negras e pesadas ganham velocidade e avançam pelo céu adentro querendo-se impor em todo o espaço que circunda a vista. As gotículas iniciam a sua descida, em fio suave. Caem em prol da previsão meteorológica anunciada. Surge o grito de uma gaivota que é escutado a metros de distância. Ela vai girando em torno do amarelo. Claro que continua a espelhar-se nas vidraças das janelas. Juntam-se mais gaivotas, e aumentam os gritos. E na suavidade das, ainda gotículas, dançam em ritmo de balanço como que ensaiado na hora. Nada de perguntas?...  Nesta imagem quase torturante e entusiasmante, já a negridão alcançou o outro extremo da vista. Nesse instante, os ventos mostram um pouco da sua fúria e a vontade de se fazerem notar... Então, a chuva impaciente cai em torrente desalmada, e para quem não teve tempo de se abrigar da mesma, ou não deu atenção aos sinais, num limite de segundos, as bermas das ruas são muito estreitas para a corrente de água que vai descendo ao encontro de uma paragem de descanso, dela e de quem a olhou no tempo.

                                                                                                                                           G.L.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_Onde encontrar inspiração para escrever?

Onde encontrar inspiração para escrever?

Escrever pode ser divertido! A sério? Acredita que sim. Onde ir buscar inspiração para escrever?

Quando nos determinamos a escrever sem obrigação, é aí que a diversão é absoluta. O pensamento abstrai-se, rimo-nos das fantasias que surgem e acredita-se naquilo que se escreve. Por vezes, percebemos que a leitura que fazemos, seja qual for o seu género, vai influenciando a nossa escrita. Assim, quanto mais se lê, mais a escrita se torna divertida. 

Nem sempre o que se escreve parece muito brilhante, mas quando se junta com outras ideias, começa a haver fluxo e então, é deixar fluir. Escrever o que surge agora, é como esvaziar o ontem e reconhecer o amanhã, mas estar aqui, na escrita e construir um texto apelativo para que se inicie um tempo de dedicação à querida escrita. No inicio, ela é exigente e não surge nada para escrever porque, geralmente, queremos escrever textos maravilhosos e memoráveis, que crie espanto e forneçam mais sabedoria ou ensinamento. Porém, essa criatividade nem sempre explode no momento em que nos pedem para explorar um dado tema. Acontece a todos. A inspiração, nem sempre surge, nesses tão elevados e inesquecíveis momentos. Inesquecíveis?... Sim, porque relembramos os testes ou exames, ou aquele texto pedido na hora pelos professores, em o tema até parecia ir ao nosso encontro... no entanto, o tão ambicioso texto ficava ilimitado aos desejos de quem escrevia e de quem lia. Então, o ato de escrever?... Bem, seria melhor deixar para outra hora, outro momento, outro instante, outro tempo, em que de certeza surgirão ideias... Será que é assim mesmo, ou... Hoje já escreveu?

                                                                                                                                     G.L.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_Quanta força de vontade?...

Quanto força de vontade?...

Surge o amanhecer, que afinal não era cedo, e um homem idoso sobe a colina. Quanta força de vontade?...

Se há sentido contemplar, pode ser mirando e admirando as pessoas com sabedoria. Nem dez metros se visualiza do espaço desta rua que é sempre a subir, que neste caso, chamo-lhe colina e não rua, porque assim parecia enquanto a força corajosa e determinada a subia pela manhã.

De fato cinza claro, boné de modelo antigo, condizente com o fato, estatura baixa, e bengala numa mão e dois pães dentro de um saco de plástico invisível na outra mão. Precisar a idade? Desculpe-me, mas foi-me impossível fazê-lo. Era idoso. Então, o meu olhar parou com a sua passada na subida pela colina enquanto tomava o meu pequeno almoço. Quando o vi, ia quase a meio. Mas, passo a passo, e volto a repetir, passo a passo, o senhor ia subindo. Passaram... jovens para a escola, mulheres à sua vida, subiam e desciam... e passo a passo, o idoso subia a colina, parava e recomeçava, parou três vezes, num espaço de cinco metros, e volto a repetir, passo a passo, ele, determinado, subiu a colina...

                                                                                                                                 G.L.

sábado, 19 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_A sensação de bem-estar é suficiente para um agradecimento...

A sensação de bem-estar é suficiente para um agradecimento... 

A sensação de bem-estar é suficiente para um agradecimento quando vem do coração, sem resistência, opera maravilhas ao redor de quem desfrutou e o contemplou, e porquê?

Em cada um de nós há diversas formas de definir felicidade. Mas a Vida é sempre mais do que aquilo que possa ser imaginado. Então, felicidade é vê-la e senti-la agora... É neste instante, que milhões de corações estão felizes, e outros milhões, mais felizes irão estar. É este o momento que convém viver e contemplar. Saber estar aqui é o motivo auspicioso e uma boa hora para ser-se grato. Há lições que a Vida misteriosamente nos entrega, para que possamos aprender, apenas aprender e não depender delas para o resto dos tempos vindouros. Logo, quem chega até aqui, é agradecendo que reconhece cada um desses ensinamentos como bens preciosos de sabedoria que se elevam ao longo da caminhada. Quando aprendemos, mais conhecimento possuímos, o que dá origem à evolução que também faz parte do crescimento de cada Ser,  e é nas diversas experiências que tudo se transforma e ganha um novo e mais profundo sentido. 

                                                              G.L.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_Nem se saber a razão de semelhante estado?

Nem se saber a razão de semelhante estado?

De vez em quando, estremece-se, seja lá pelo que for...É como acordar e sentir a cabeça a andar às voltas e nem se saber a razão de semelhante estado?

Ora, neste desconforto, lá nos levantamos, fazemos a rotina diária, e até queremos sacudir para desanuviar, no entanto, o estado mantém-se como um farol de alerta a querer que se lhe dê a devia atenção. Então, muito bem! Há ainda uns minutos suplentes para serem dedicados e este momento.Vamos lá pegar numa cadeira, de preferência bem confortável, sentar-mo-nos para aceder ao sentimento que está a querer afirmar-se como a total razão de, pelo menos, quase todo este dia que ainda está pela frente. 

Relaxamento é essencial, soltar o corpo e sentir com a ajuda da memória de onde vem o tal chamamento desconfortante. Pois é. Conseguiu perceber, é isso mesmo, ansiedade?... Invade silenciosamente 😔   

                                                                                                     G.L.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_Um recanto é apenas um recanto

Um recanto é apenas um recanto

Um recanto é apenas um recanto, ou será um sabedor que conhece e é reconhecido em qualquer lugar e tempo?

Certamente, num mesmo recanto, muitos passaram, estiveram, ouviram, sonharam, pensaram, e... compreende-se que um pequeno recanto, pode ter muitos ou poucos anos, pode ser desconhecido de muita gente, ou conhecido pelo mundo inteiro, mas continua a ser um recanto que nada conta, nada sabemos de quem lá esteve, de quem nunca o esqueceu, de quem nem se quer lembrar dele, e de quem sente saudade desse bocadinho infinito que durou, muito ou pouco tempo. Diversificadas situações acontecem ou ficam para trás e nem nem sempre valorizamos, pois pode nem ser preciso, neste momento agora. Talvez porque não haja essa necessidade, ou porque nem pensamos nesses eventos que todos os dias sucedem... ou aquelas circunstâncias que nos chamam atenção, e passado um tempo, lembramos o recanto, e comentamos para connosco, que afinal, não foi bem o que parecia.
Ou não?... Possivelmente, palavras foram lançadas ao vento, cheias de sonoridade, para impressionar e cativar os demais, mas essas, não são apenas a única forma de expressão do sentimento verdadeiro, a eloquência do silêncio, também é sua companheira. De lembrar que tudo o que vive no coração como verdadeiro, tem poder de afastamento da contaminação da atmosfera exterior.

Há um mundo que é o silêncio em prol do bem. Arte incansável, de criação e desenhista de imagens cativantes e sublimes para serem sentidas. É a forma mais bela de encantamento quando manifestado pelo sentir.

                                                                                                         G.L.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_Como pessoa, sentir-se compreendida

Como pessoa, sentir-se compreendida

Como pessoa, sentir-se compreendida apenas pelo que os olhos dizem deve ser divinal? Sem ter de explicar mais nada, e não haver o desentendimento que por vezes é fatal, e se não é, torna-se angustiante com o tempo... 

A tal sensação difícil de definir de tão misteriosa e perfeita que pode ser. Vive o estranho e o maravilhoso connosco, porque sempre esteve na nossa alma, é parte de nós. É sentir-mo-nos completos. Juntar-mo-nos a uma parte de nós quando a encontramos, é motivo suficiente para que haja gratidão por tamanho acaso. Falo em gratidão, porque nem todos vivem esse testemunho, embora todos o procuram e por vezes, acredita-se que foi encontrado. Mas nem sempre é assim, porque a ilusão também permite aceder a ideais que nem sempre se concretizam. 

É nessa formosa melancolia que acresce a crença de encontrar a outra parte por inteiro, o amor intenso e verdadeiro que fique registado no nosso coração para sempre. Assim, conhecer-mo-nos a nós próprios é primordial para atrair e chamá-lo para para nós porque o todo dessa tal pessoa é idêntica. Ora, se não nos aceitamos, como podemos reconhecê-la? "O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. " Arnaldo Javor

                                                                                                                       G.L.




segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_O dia a dia de um parque muito especial?.

O dia a dia de um parque muito especial?... 

O dia a dia de um parque especial?... Este, é visitado por milhares de visitantes, e estes, são as estrelas do espectáculo, tudo é gerido sabiamente no decorrer de cada amanhecer a amanhecer, durante as suas 24 horas.

Minuciosamente, tudo é trabalhado ao pormenor, desde a simpatia até ao deslumbramento da óptica. Quando desfilam todas as personagens do elenco, jamais aparecem em repetição. Jamais. Isso seria quebrar o encanto da crença. E quando entramos nesse mundo mágico, tudo parece mágico e pronto para se ir descobrir, as imagens aumentam consoante vamos avançando com os nossos passos. Na proximidade com o castelo, quanto mais alto, menores as janelas, cria-se assim, a longevidade de algo que está distante e que queremos aproximação...

Após toda a presença dos visitantes, algo se transforma de novo. São as limpezas, as reposições, os ensaios, os consertos do que se estragou ou partiu, as trocas de lâmpadas, que são milhares que exigem verificação, as mudas das ilustres flores que dão o colorido arrojado e encantado em cada recanto do imenso espaço, as lojas e restaurantes abastecem-se de tudo, novamente, por outras pessoas, para que na hora de abertura às estrelas do espectáculo, nada lhes falte, nada para a sua satisfação e assim regressarem de novo.

E o lixo? Este desaparece como por magia subterrânea, mas é trabalhada pelo sistema a vácuo que suga tudo em poucos minutos diariamente. Tudo é enviado para a central bem distante deste belo espaço para manter-se sempre a magia do sonho. E o parque é? - Disneyland Paris. Sim.

                                                                                            G.L.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_O frio faz estremecer

O frio faz estremecer

O frio faz estremecer os legumes na praça. As mãos gélidas do vendedor seguram-nos e endireita-os com simpatia e ansiedade para os despachar da banca antes que esta quebre com tantas tremores. É janeiro... E nem é cedo, nem é tarde. A manhã decorre em fraterno cumprimento com a disposição à semelhança de cada vendedor. 

Olhares dispersos entre as gentes da rotina habitual e o terno desembaraço que os acompanha na troca dos trocos. Vontades de esvaziar os seus bens, clamam agilidade e com sabedoria a chegada de clientes que se aproximam pela confiança extra natural de quem por hábito recorre ao mesmo local, ora por satisfação, ora por necessidade comum. É de sublinhar a risada estridente que se espalha entre pessoas, legumes e muito sol. Com frequência, torna-se contagiante para todas as direções... Pois é nesse instante que muitas cabeças rodam ao encontro do som que estoura de uma, que dessa forma, mesmo estrondosa, ninguém se apercebe de onde veio afinal. 

Felizmente, há sempre alguém que observa e ri de contentamento, não por gozo, mas pela simplicidade que reina em tão formoso espaço abundante de gente corajosa e trabalhadora, que diariamente, prepara o seu reinado...

                                                                                 G.L.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Café_DIÁRIO_Querer substituir uma cor por outra cor

Querer substituir uma cor por outra cor

Por vezes, nem tudo se alinha como parece ser. Sabe aquela vontade de querer substituir uma cor por outra cor?... 😉

Pois é... Até quando olhamos para o armário para escolher uma peça de roupa, há dias em que a primeira peça que deitamos o olhar, é aquela que queríamos vestir nesse preciso momento... mas existem dias em que olhamos e voltamos a olhar, e não está lá, aquela... Aquela cor que nesse dia seria determinante, e ideal para combinar com as outras peças que na véspera, ou nesses minutos, foram pensadas, ou procuradas nesse instantinho, que parecia que ia ser rápido, porém, como se instalou a indecisão, está a ser mais demorado, só porque a cor que se deseja não é a perfeita para essa hora... 

Então, a sensação que se tem, é que por mais que se procure, é que algo nos está a faltar. E das duas uma... Ou mudamos rapidamente esse pensamento, ou o dia vai estar sempre a lembrar, que a tal cor, não foi encontrada logo pela manhã. 

Encontrou a sua cor diária? Caso não a encontre à primeira vista, não se preocupe, ela está em si. 😊

                                                                                                                   G.L.