Grandes desafios
Reaprendeu-se a cozinhar, a sentir, a pensar, a mergulhar no tempo, a recordar certos tempos, a permanecer quieto e a saber esperar. E mesmo assim, estamos aqui. Ainda!
Sem haver limite de tempo ou qualquer plano preparado com antecedência. Simplesmente, alterou-se a forma de fluir. Faz-se de acordo com as circunstâncias de cada amanhecer. Até quando?
Espera-se a brevidade do amanhã! Mas é agora, neste breve momento, que tudo acontece. Sem retorno de guardar o mesmo tempo. Tempo de aceitação, numa imensa adaptação daquilo que continua a mostrar ter mais força do que o mundo inteiro junto! Obriga-nos a parar, a pensar a imaginar e recriar, a querer desacreditar que é assim que está acontecer quer faça Sol ou chuva. Parece ser de novo o nosso quotidiano num dia após o outro. A invisibilidade continua a ser tudo, pois pouquíssimo se vê ao nosso olhar. Onde está o inimigo? Ele que teima em permanecer como uma fortaleza crescente. E o futuro mantém-se inquieto e inexistente como se não quisesse existir sem a união do hoje, desta vivência de reflexão, aqui e agora!
G.L.