quinta-feira, 7 de março de 2019

Café_DIÁRIO_Um balão de ar quente

Um balão de ar quente poderá ser uma lufada de ar fresco? 

Um balão de ar quente poderá ser uma lufada de ar fresco? Como sabemos, este é o mais velho veículo aéreo, e pode tornar-se bastante encorajador para cada apreciador nos dias que correm. 

De dia para dia vemos tudo ser reinventado... É como se tudo precisasse de um novo recomeço e aspira-se a encontrar aquilo que encaixe mais perfeitamente e consiga retirar-nos um pouco da rotina. Embora, se estamos longe dela, é a primeira de quem sentimos saudade. Mas este assunto fica para outro momento de inspiração. E é retomando o segmento de ideias que, desde que foi criado o balão de ar quente, havemos de concordar que foi algo plenamente pensante, e, desculpe-me, não me vou debruçar sobre as suas históricas formas tecnológicas de descoberta e louvores honrosos que a grandes homens se devem, estou sim, a querer descrever aquelas funcionalidades que considero detalhadamente originais, cheias de pormenores porque têm de funcionar em concordância com a atmosfera, então, o que mais me agrada num balão de ar quente além de tudo mais, é a sua velocidade, é aquele seu movimento formal quando ele desliza em contacto com o ar, que ao mesmo tempo parece estar pendurado no céu como se tratasse de marionetas a serem dirigidas por detrás de um grande cortinado azul. Isto é, quando raramente se vê balões de ar quente no céu, aliás, convém que seja num lugar próprio para o exercício desta atividade, aquela imagem sedutora de frescura inovada e equilibrada esvoaçante ao sabor do vento parece o voo de um grande baloiço em subida harmoniosa e tranquila, permitindo-se relaxar em sintonia com o fluxo das nuvens extintas. É digno de se contemplar! 



Num outro ângulo da imagem, a multiplicidade dos padrões dos envelopes que são escolhidos com um sentido estético profundamente surpreendente de acordo com todo e qualquer ambiente de navegação aérea, impressiona! A chama da escolha deste design atualmente é tão colorida, tão diversificada, tão exemplar em benefício da cor que nos leva a ficar de queixo erguido para cima sem pestanejar, apenas requer a lembrança de deixar-mo-nos levar pela imaginação de que se um dia pudesse viajar no mais velho veículo aéreo de todos os tempos, como seria enchido o coração? Aguentaria tanta sedução harmoniosa entre céu e terra, sentira a segurança de se ter os pés na terra, ou poderia-se esquecer tudo o resto nesse espaço louvável como magníficos viajantes deste tempo comovente e reinventado a cada presente?

                                                                                                                                        G.L. 

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