Falsidade
Desde os tempos remotos, a falsidade é existente.
O grande espanto é ver a sua sobrevivência detalhadamente e atordoadamente na outra face.
Os detalhes acumulam-se e revelam-se nos sentidos com manobras de mesquinhez... Ao ser observador!?...
Em cada insignificância revela-se na oportunidade de caçar minimamente o disfarce de seriedade embelezada de azedume pronto para colher frutos da bondade inocente.
É uma mão cheia de dádivas enganosas e camufladas de visões sem ética para atingir um fim, o oportunismo disfarçado de amigabilidade.
Quem não encontrou a sublime falsidade disfarçada de bondade?
Com certeza, todos!
Por mais que queiramos separar o trigo do joio, há a permissão aberta e escancarada de facilmente sermos atordoados com a capacidade da sublime falsidade nos apanhar desprevenidos pela confiança depositada em vermos a outra face semelhante a nós mesmos. Mas não é assim... Cuide-se!
Está sempre por perto, à espreita do momento certo e jamais admite ser tão veterana no tempo.
Quem não a sentiu por perto, ou na sua presença? Vive sem escrúpulos, e sempre a rondar para expressar a sua maldade oculta. A nossa intuição aguçada pede proteção, quase que grita!... Porém, a falsidade nem só de palmadinhas nas costas "vive", sobrevive de forma mais maléfica e escancarada para não ser julgada.
Será possível medir a hipocrisia?
Graciete Leite